
Lembro-me do dia em que você ficou me observando brincar naquele balanço em baixo do pé de manga. Eu balançava, balançava, e você fechava os olhinhos sentindo o vento eriçar o seu pêlo marrom escuro. Vendo por esse lado, você também era bem egoísta.
Comprava ossinhos para você, te dava banho, os restos da minha comida e te levava pra passear na rua de casa. Era a minha felicidade saber que também era a sua.
Mas sabe, um dia eu acordei, abri a janela e você não estava mais aqui. Só a sua bolinha de plástico vermelha me esperava. Não te chamo de ingrato. Deixou pra mim as lembranças de que você foi feliz. Te chamo de egoísta, foi sem mim e está sofrendo sem mim, em algum lugar que eu ainda não sei...
Um comentário:
ai, a dor da perda.
mas eu só aceito a fuga dos bichinhos por um motivo: eles não entendem de sentimentos. e além do mais, podem voltar a qualquer momento, te tratando com os mesmo carinhos, como se anda tivesse acontecido. e você vai aceitá-lo. é claro que vai.
com os seres humanos é diferente. bem diferente.
Babi! Parabéns pelo novo blog, e sei que daqui vai sair também muuuita cois boa (como já tenho visto nesse primeiro post). E vamo que vamo! ahsahush
beijo no ombro, querida.
Postar um comentário